A PELE QUE ME HABITAVA (URSO)
FABIO SOUZA E CLAUDINEI RIBEIRO
O mercado da vaidade e a crueldade animal são assuntos debatidos a muito tempo. Um tapete, um enfeite, um casaco ou uma peça de roupa vem com o sacrifício de uma, uma dezena, uma centena de vidas.
Agora imagine você, fugindo de caçadores de um lado, fugindo do degelo e da destruição do seu ambiente natural do outro e no meio disso tudo o vazamento de óleos dos navios e cargueiros. Essa é a pele que me habitava.
A colaboração de Fabio Souza e Claudinei Ribeiro convida o espectador para refletir os horrores cometidos pelas indústrias e a dessensibilização com a vida alheia que consiste o núcleo da produção de energia, de artigos de luxo e das nossas relações com o outro.
Uma ursa protegendo seu filhote em cima de um tapete de sua própria pele. Já pensou no que deixar para o nosso planeta?
3 kg de retalhos de chapa
59kg Sobras de ferro chato
6 m² de sobras de pelúcia