Em suas particularidades esse animalzinho torna-se símbolo de resistência ecológica brasileira que eclodiria em infinitas epifanias dentro do seu universo criativo, a favor de si, de suas esculturas e todos ao seu redor. A carapaça sólida que se transforma em bola e a forma de defesa lúdica e graciosa do tatuzinho são análogas ao contra-ataque sem sangue das artes frente às mazelas do mundo.
Uma similitude entre a couraça do tatu-bola revestida de humanidade estampada com jornais com a dura e pesada crosta do mundo contemporâneo que separa gente de outra gente, se diluindo ao se tatear esse mesmo mundo, e essa mesma gente, como nossa gente.