No horizonte da criação
Ergue-se alada uma escultura em ferro
No coração que transcende o tangível
Suportando sonhos coloridos em suas asas que rasgam o vento
De origem incerta, ela não se limita
A garça africana ou brasileira
Pois sua essência, sublime e infinita
Surge na união de forma e matéria.
Ela se lança aos céus, majestosa e brilhante
Sonhando com um mundo melhor e mais puro
Suas asas em imobilismo constante
Espalham cores vivas em um canto seguro.
Na altura, ela habita, um símbolo de liberdade
Sua graça ecoa como um sussurro no ar
Convida-nos a sonhar com fraternidade
Em um universo onde a paz possa reinar.
Desperta-nos para a diversidade e harmonia,
Em um planeta onde fronteiras desvanecem.
A garça alada nos guia na sinfonia
Do sonho coletivo que em nossos corações.