Nos últimos anos, a acessibilidade tem ganhado mais espaço, garantindo que pessoas com deficiência (PcDs) sejam reconhecidas e participem ativamente da sociedade. Entre as iniciativas que ajudam nessa inclusão, os cordões de identificação se destacam como uma ferramenta eficiente para dar mais autonomia e reconhecimento.
O que são os cordões de identificação PcD?
São acessórios que sinalizam que uma pessoa tem deficiência, especialmente quando ela não é visível. Deficiências intelectuais, autismo e surdez, por exemplo, nem sempre são perceptíveis, e o cordão facilita esse reconhecimento.
O Cordão de Girassol é um dos mais conhecidos e indica deficiências ocultas, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Muitos países já adotaram esse acessório, que está presente em aeroportos, transportes públicos, shoppings e hospitais. Com ele, o atendimento se torna mais acessível e menos desgastante, pois a pessoa não precisa se explicar o tempo todo.
Por que a identificação é importante?
Para muitas pessoas com deficiência, o cordão faz toda a diferença. Profissionais treinados conseguem oferecer um suporte adequado, tornando mais simples situações como compras em mercados ou viagens de avião.
Além disso, em emergências, a identificação pode salvar vidas. Se alguém tem dificuldades para se comunicar, um profissional da saúde ou da segurança ao ver o cordão pode agir da forma certa, evitando confusão, estresse desnecessário ou constrangimento.
Desafios na adoção dos cordões
Mesmo com tantos benefícios, algumas pessoas com deficiência ainda hesitam em usar os cordões. O receio do capacitismo e do olhar preconceituoso da sociedade impede muitos de adotá-los. Há quem tema ser tratado de maneira diferente ou infantilizado.
Outro problema é a falta de preparo de profissionais e empresas. O cordão só funciona quando há entendimento sobre o seu significado. Sem informação e treinamento, a iniciativa perde força e a inclusão fica apenas no discurso.
O que falta para essa ideia se expandir?
Alguns estados e municípios já reconhecem o uso dos cordões de identificação em espaços públicos e privados, mas ainda falta uma padronização nacional. Muitas empresas, principalmente no turismo e no setor de serviços, começaram a aderir ao reconhecimento dos cordões para garantir um atendimento mais acessível.
Onde conseguir um cordão de identificação?
Muitos locais distribuem os cordões gratuitamente ou por um valor acessível. Algumas companhias aéreas, por exemplo, oferecem o Cordão de Girassol para passageiros que precisam de assistência. Instituições voltadas à inclusão também disponibilizam esses acessórios.
Além disso, os cordões podem ser adquiridos para compra na internet, em lojas especializadas em acessibilidade, e em entidades voltadas para PcDs, que costumam oferecer modelos personalizados conforme a necessidade de cada pessoa.
Quem deseja ter um cordão pode buscar informações sobre onde ele é aceito em seu município e/ou estado e, se necessário, personalizá-lo com dados como: Nome, deficiência (CID), e contato de emergência.
Conclusão
Os cordões de identificação são um avanço importante para a acessibilidade, principalmente para quem tem deficiências não visíveis. No entanto, para que essa iniciativa realmente funcione, a sociedade precisa se conscientizar e os profissionais precisam estar preparados.
Apoiar essa identificação é um passo essencial para garantir respeito e igualdade. Quanto mais pessoas entenderem e incentivarem o uso dos cordões, mais acessível e inclusivo o mundo se tornará.