Frequentar o comércio é uma atividade cotidiana para muitos, mas para PCDs (Pessoas Com Deficiência) pode ser uma experiência cheia de barreiras e frustrações. O capacitismo, preconceito que subestima a autonomia dessas pessoas, ainda é evidente, seja na falta de acessibilidade ou no comportamento de funcionários. Rampas, elevadores e vagas exclusivas são importantes, mas a inclusão vai além. Produtos ao alcance, corredores desobstruídos e organização cuidadosa dos espaços são essenciais para criar um ambiente acolhedor.
A estrutura acessível é o primeiro passo, mas o atendimento humanizado é indispensável. Funcionários treinados para lidar com diferentes tipos de deficiência evitam situações constrangedoras, como oferecer ajuda sem ser solicitada ou tratar o cliente como incapaz. O respeito à autonomia das PCDs é essencial. Todos têm o direito de consumir, explorar e tomar decisões de forma independente e digna, sem atitudes paternalistas que desvalorizem suas capacidades.
Infelizmente, ainda é comum que PCDs encontrem desafios que poderiam ser evitados. Para muitos, o simples ato de comprar algo ou acessar um serviço pode ser desgastante devido à falta de preparo do ambiente e das pessoas. Um comércio verdadeiramente inclusivo precisa tratar todos os clientes com igualdade, garantindo que ninguém se sinta excluído ou desrespeitado.
Além disso, a acessibilidade beneficia toda a sociedade. Tornar espaços comerciais mais inclusivos promove igualdade, respeito e cidadania, ajudando a construir um futuro mais justo. Repensar atitudes e investir na inclusão não é apenas uma questão de direitos humanos, mas também de empatia e progresso coletivo. Afinal, criar espaços acolhedores é reconhecer que todos, com ou sem deficiência, merecem respeito e dignidade.