Sim, eu sei: Flanger? E da Boss? Nada raro ou super obscuro? Calma! Vem comigo.
Para competir com a popularidade do Electric Mistress da Electro-Hamonix a Roland/BOSS introduziu a produção do Boss BF-1 em 1976. Projetado com quatro controles: Manual – que ajusta o tempo de atraso do efeito. Profundidade – controla a intensidade/profundidade do efeito. Rate – que define a velocidade da modulação. Res (ressonância) – altera o feedback/ressonância do efeito (para um efeito mais forte).
Em 1980, a BOSS, seguindo a popularidade e sucesso dos pedais compactos, reduziu seu flanger original, o BF-1, e essencialmente fazer o mesmo efeito, mas mais legal e menor. Esta acabou sendo uma ideia incrível para a Boss, que produziu o BF-2 de 1980 até 2001, tornando-o um dos pedais de maior sucesso de todos os tempos. Por mais que hoje esteja “fora de moda” o efeito – e o BOSS BF-2 – foi ouvido em literalmente milhares de gravações e ainda é uma escolha clássica para guitarristas e baixistas até hoje.
Nesses mais de 20 anos de produção ele passou por algumas pequenas reformas, algumas mudanças de componentes e um interruptor de parafuso e botão. As versões anteriores do BF-2 tinham todos os botões pretos, mais tarde mudando para os botões superiores brancos em 1990, o que está próximo da mudança de produção do Japão para Taiwan.
No meio tempo a BOSS produziu o HF-2, o Hi Band Flanger, que trabalha os harmônicos mais altos e tornava o efeito mais “brilhante”. Deveríamos ter colocado o HF-2 aqui, não é? Mas 3 Flangers talvez seja muito para a mente humana lidar em um único dia.